quinta-feira, 20 de maio de 2010

Visita ao Centro Social e Paroquial de S.Tomé do Castelo


No dia 19 de Maio, os quinze amiguinhos foram visitar os idosos do Lar e Centro de Dia de S. Tomé do Castelo. Ao prepararmos esta visita, decidimos fazer uma prenda para lhes oferecermos, ensaiámos uma dança para nos animarmos e levámos um livro para a educadora contar uma história.Também combinámos as perguntas que lhes queríamos fazer porque não sabíamos o que era um lar. Foi muito divertido dançar com os velhinhos e ouvir o senhor José tocar bandolim. A história que a nossa educadora contou foi: "Adivinha quanto eu gosto de ti" e os nossos amiguinhos do lar gostaram tanto dela que nos pediram para a oferecermos. Como não o podíamos fazer decidimos construir um livro com ilustrações feitas por nós que mandámos pela mãe do Tomás que trabalha lá. Gostámos muito de comer pipocas e da prenda que nos ofereceram. Aprendemos algumas canções antigas, do tempo em que os velhinhos eram jovens com nós e descobrimos que as pessoas mais velhas também gostam de se divertir. gostam de passear, cantar, dançar, ler e escrever e sabem muitas histórias. Gostámos muito de ir ao lar e de fazer novos amigos.



Estamos a fazer a prenda para oferecemos. É um quadro com o desenho da nossa escola e o nosso retrato desenhado por nós e assinado.

A Ana a fazer as apresentações
A mãe do Tomás fez pipocas para todos

A Ana a fazer perguntas a uma senhora

A educadora a mostrar a nossa prenda.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Matemática no nosso Jardim-de-Infância

Nosso Jardim-de-Infância os nossos amiguinhos trabalham a matemática. Querem ver?


Dar de comer às bonecas

Hoje há festa na casinha. Uma das bonecas faz anos. Fizeram-se "pipocas" (tampas) e cada boneca pode ter no seu prato 6, 8 ou 12 "pipocas" para comer. Na casinha estão 4 crianças cada uma com a sua "filha". A educadora engana-se e coloca entre 2 a 4 pipocas por prato. Cada criança ao cuidar da sua "filha" deverá aperceber-se que ela tem pouca comida. Para obter a quantidade estipulada terá de dizer quantas "pipocas" tem e quantas "pipocas" faltam no prato





Esta actividade foi realizada com as crianças de cinco anos e com algumas crianças de quatro anos que quiseram participar.

As crianças gostaram muito de realizar esta actividade na casinha. Através desta actividade as crianças conseguiram perceber que no seu prato tinham a menos ou mais pipocas do que o pedido.

Rodrigo: " Tenho 10 pipocas no meu prato.

Alexandre Gaspar: "Tenho 3 pipocas, é menos que nove.

Maria: " 7+5=12

Tomás Ferreira: "Tenho 6 pipocas, e faltam-me outras 6 pipocas para fazer 12";

Ana Sofia:" Tenho o prato do número 6 e tenho 9 pipocas. Tenho 3 pipocas a mais;


Alexandre Penelas: " No meu prato estão 8 pipocas".







2ºJOGO

Neste jogo as crianças tinham à disposição recipientes transparentes nos quais foram colocadas etiquetas com os numerais entre 1 e 15. As crianças tinham que colocar dentro dos recipientes o número de massas indicado na etiquetas. Quando todos os elementos do grupo terminarem, devem colocar os copos por ordem crescente e decrescente.








3º O jogo do coelho


No recinto exterior do jardim foram construídas 2 estradas com folhas A4 escritas com numerais entre 1e12. Formaram-se duas equipas com o mesmo número de elementos. Cada criança de cada equipa dá três saltos à coelho e é registado em que ponto cada um dos elementos das equipas ficaram. Acabado o jogo comparam-se os resultados para se saber qual a equipa que chegou mais longe.





4º JOGO

Com a ajuda de poesias também trabalhamos a matemática

DEZ MENINAS

São dez as meninas

e sobre elas chove,

mas chega um bombeiro

e ficam só nove.

São nove es meninas

comendo biscoito

mas chega um padeiro

e ficam só oito.

São oito as meninas

fazendo uma omelete

mas chega um guloso

e ficam só sete.

São sete as meninas

pintando papéis

mas chega um pintor

e ficam só seis

São seis as meninas

à volta de um brinco

mas chega um ourives

e ficam só cinco...














































terça-feira, 4 de maio de 2010

Semar no jardim


Estamos no tempo das sementeiras e os quinze amiguinhos foram dar um passeio pela aldeia para observar o que se passa nos campos.




Chegaram à escola e a Educadora tinha muitas sementes, de feijão, grão-de-bico, milho, couve, alface, girassol, leituga e zínia. Observámos e descobrimos que as sementes têm várias formas, tamanhos e cores.









Também havia bolbos de dália, coroa de rei e gladíolo. Surgiu um problema não sabíamos se os bolbos eram sementes ou não. Decidimos descobrir e fomos pesquisar na Internet, procurar em livros e perguntamos ao pai da Íris. Descobrimos finalmente que os bolbos não são sementes e há frutos que não são fruta, como por exemplo o tomate, pepino e pimento.




Fizemos floreias para semear as nossas sementes e enfeitar as janelas da nossa escola. Também lançamos as sementes no canteiro da escola. Agora é só esperar que cresçam. Para observarmos como elas crescem fizemos uma experiência com feijão. Arranjamos um copo de vidro trasnparente, embebemos um algodão com água e introduzimos lá dentro um feijão. Todas as semanas uma criança fará a observação e o registo do crescimento da semente.

Liberdade

No dia 26 de Abril os quinze amiguinhos viram no computador uma história, "A fábula dos feijões cinzentos". esta fábula provocou alguma discussão e reflexão sobre a liberdade e o que é ser livre.
Aqui vão as opiniões dos 15 amiguinhos:
Ser livre é:
Maria - poder escrever com vontade.
Ana - poder falar e dar a nossa opinião.
Alexandre Gaspar - ter direito de ter comida.
Alexandre Gaspar - poder ir onde quiser.
Maria - ter o direito de brincar.
Rafael - poder fazer o que quiser com as minhas coisas.
Ana - os meninos terem direito de ir para a escola.
Lara - ter o direito de ir para a pintura.
Tomás Botelho - ter o direito de trabalhar.
Francisca - poder ir para o desenho.
Maria - poder fazer ginástica.
Tomás Ferreira - ler a história que quisermos.
Gaspar - poder ir para a cama descansar.
Alexandre Penelas - direito de se proteger no trabalho.
Tomás Ferreira - poder escrever
Gaspar - direito de ter ajuda quando se está doente.
Carolina - ter o direito de aprender, mesmo que sejam pessoas grandes.
Ana - direito de fazer coisas bonitas.
Maria - direito de não ir trabalhar quando se está doente.
Obs. tudo o que está escrito corresponde inteiramente ao que foi dito pelas crianças.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

"Meninos de todas as cores"

Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:

É bom ser branco
porque é branca a clara do ovo cozida,
Os papéis,
A parte branca dos olhos,
A farinha,
Os bonecos de neve e os lenços de papéis.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo como a tinta amarela,

Os pintainhos,

A gema do ovo,
Os girassóis,

A areia e o sol.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto como as nuvens quando está para chover,

Como a camisola do Académica,
As azeitonas,
As estradas,

A noite,
O carvão,

Os pneus e os cabelos.

O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa Terra onde todos os meninos são vermelhos.

Escolheu para brincar aos índios uma menino chamado Pena Águia.
E o menino vermelho dizia:

É bom ser vermelho como o sangue,

A framboesa,
A tinta vermelha,
A camisola do Braga,
O pimento vermelho,

As joaninhas,

As rosas,
O fato do Pai Natal,

A camiola do Benfica,
A pele dos índios,
O tomate,
O coração,

As cerejas,
Os lábios,
As fogueiras e os morangos.

O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:

É bom ser castanho como a nossa mascote,
O chocolate,
As pinhas,
O tronco das árvores,
O café,
A madeira,
A terra e a lama.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açucar, amarelo como o Sol, preto como as estradas, vermelho como as fogueiras e castanho da cor do chocolate.

Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.


Meninos de todas as cores, luísa Ducla Soares (adaptação)

Aventura das Letras
Porto, Porto Editora, 2003
Esta história vem ao encontro do Projecto que está a ser desenvolvido na sala "Não faz mal ser diferente". Após a leitura da história as crianças em grupos contruiram fantoches para depois dramatizar.



Organizaram-se três grupos de cinco crianças e cada grupo dramatizou a história, para os outros grupos e adultos. Foi um momento muito bonito, pois todas as crianças participaram na dramatização com grande entusismo e a cima de tudo divertiram-se.



Todo o grupo percebeu a mensagem da história.



Posteriormente as crianças com a ajuda de um adulto reescreveram a história num papel de cenário, para realizarem o jogo "Caça à palavra". Cada criança tirava uma palavra à sorte, o adulto lia e a criança procurava no texto onde pertencia aquela cor. De seguida as crianças ilustraram no papel de cenário os seus pensamentos.















A nossa Mascote

Os quinze amiguinhos têm uma mascote que se chama Maionese. À mascote contam o que aprendem e acham interessante. Esta ideia surgiu no âmbito do projecto "PASSEzinho". Já lhe contámos muitas coisas acerca da importância da actividade física. Cada vez que fazemos um jogo do projecto, reunimos e combinamos o que lhe queremos ensinar. Os adultos escrevem num papel e metemos no bolso da Maionese.

Querem saber como surgiu este nome engraçado que parece saboroso?

Aqui vai:
Maionese

Tenho uma nova amiga
Que vivia na Guiné
O seu nome é Maionese
E a pele é cor de café
Maionese, Maionese
Passa o dia a brincar
Quando chega a noitinha
Precisa de descansar.
Depois de tomar um banho.
Vai vestir o seu pijama
Beijinhos e mais beijinhos
-Boa-noite, vou para a cama
O seu ursinho Pompom
Vai fazer-lhe companhia
A lua brilha no céu
Amanhã é outro dia.


E agora uma poesia da nossa autoria dedicada à Maionese:

Maionese cor de café
Vivia num país chamado Guiné
O seu ursinho Pompom era a sua companhia
Dorme com ele à noite e brinca de dia
Maionese é bonita
E também meiguita
A lua brilha no céu
com o seu lindo véu
Maionese tem uns cabelos bonitos
Com uns caracóis catitos.

Ainda está careca mas um dia destes terá cabelo!